Prefeitura de Pau dos Ferros lança alerta para o combate a leishmaniose


A Prefeitura de Pau dos Ferros alerta toda população para o combate a leishmaniose. A doença é causada pelo protozoário Leishmania Infantum, e é transmitida pela picada do mosquito-palha. Atinge especialmente cães e seres humanos também podem ser infectados.

Se não for tratada cedo nos humanos, a doença pode atingir um índice de morte de até 95%. É preciso ficar alerta aos sintomas da doença: febre, fraqueza, perda de apetite, diarreia, emagrecimento e palidez.

A equipe da Secretaria Municipal de Saúde (SESAU) já detectou 03 casos em humanos em nossa cidade e está realizando todos os procedimentos cabíveis para tratar os pacientes.

Estão sendo realizados inquéritos caninos censitários e amostrais nos bairros do município, assim como o controle vetorial. As ações são direcionadas de acordo com a realidade epidemiológica existente, com realização de ações programadas visando atingir principalmente áreas de maior ocorrência de casos humanos e caninos.

Como forma de controle, através de uma ação imediata, a equipe de combate a endemias está realizando testes rápidos - feito por meio de uma fita contendo reagentes - nos animais e outros procedimentos laboratoriais.

A gestão municipal esclarece que já encaminhou à VI Unidade Regional de Saúde Pública (URSAP) as informações referentes aos casos confirmados, além de solicitar ao Governo do Estado que disponibilize inseticida e maquinário próprio para dispersão do mesmo.

É de obrigação do Governo Estadual o fornecimento de kits de testes rápidos como forma de auxiliar na identificação dos animais contaminados, porém, segundo a equipe municipal de controle de endemias, os kits não estão sendo fornecidos a mais de 3 meses, bem como a execução do exame para confirmação, chamado Elisa.

A participação da comunidade é fundamental para o controle da doença. Para isto, é importante o conhecimento dos sintomas, tratamento, forma de transmissão e medidas preventivas.

A leishmaniose pode ser prevenida através do uso nos cães de coleiras a base de deltametrina a 4%. Evitar o acúmulo de matéria orgânica em decomposição nos quintais (restos de frutos, folhas, raízes e galhos) uma vez que o mosquito-palha é um inseto bem pequeno e costuma se reproduzir em locais com muita matéria orgânica em decomposição.

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