O partido que hoje preside e tem as maiores bancadas da Câmara e do
Senado, o maior número de governadores (sete) e elegeu em 2012 o maior número
de prefeitos (1.024, ou 18,4% do total) será o fiel da balança na definição do
processo de impeachment.
E, ao menos por
enquanto, o partido não parece, segundo analistas, pender completamente para o
lado da cassação da presidente, embora a carta seja interpretada por muitos
como um início de rompimento de Temer com Dilma, a quem sucederia no Palácio do
Planalto no caso de impeachment.
Na carta enviada a
Dilma na segunda-feira, Temer diz que foi menosprezado pela presidente, que ele
e o PMDB nunca receberam sua confiança nem foram chamados para "discutir
formulações econômicas ou políticas do país". Ele também se queixou
diretamente sobre a exclusão de nomes ligados a ele de cargos importantes no
governo.
Na avaliação de
analistas ouvidos pela BBC Brasil, o PMDB se mostra divido e é difícil prever,
ainda no início do processo de tramitação do impeachment, que decisão
prevalecerá.
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