Os agentes penitenciários do Rio
Grande do Norte decidiram voltar a paralisar as atividades a partir desta
quarta-feira (20). Em estado de greve desde o dia 13 de dezembro, a categoria
tinha suspendido o movimento depois que o Governo enviou para a Assembleia
Legislativa um projeto sobre os níveis dos servidores da pasta.
Agora, porém, a
categoria cobra mudanças no projeto e se junta aos policiais militares e civis que
também estão com atividades reduzidas por atrasos nos salários.
De acordo com Vilma Batista, presidente do sindicato, apenas os serviços
essenciais devem ser mantidos. As visitas, audiências e banho de sol dos presos
devem ser suspensas por medida de segurança durante a greve.
Desde esta
terça-feira (19), policiais militares atuam em uma operação
"Segurança com Segurança", que reduziu o número de viaturas
circulando na região metropolitana de Natal e em outras cidades do estado.
Nesta quarta (20), a Polícia Civil só vai atuar nas delegacias de plantão, nas
regionais, e na Central de Flagrantes da capital potiguar. As categorias cobram
pagamento dos salários, que estão atrasados.
Segundo Vilma
Batista, os agentes penitenciários foram surpreendidos por um projeto diferente
daquele que tinha sido acordado com a categoria. "O Governo enviou um projeto
que não contempla nossos níveis, reduz e congela nossos salários, pois
inclusive retira nossos quinquênios. Ou seja, um projeto altamente nocivo e,
por isso, não vamos aceitar e vamos paralisar novamente as atividades",
declarou.
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